Na abertura do encontro Dão ensejou que o trabalho culmine na elaboração de um diagnóstico fidedigno da cidade para que os gestores municipais usem os dados apurados na elaboração de projetos que possam beneficiar a toda sociedade. “Vamos trabalhar as situações levantadas para que possamos juntos, buscar soluções fundamentadas em estudos de alto nível. A partir daí poderemos estabelecer convênios junto aos ministérios e conseguir financiamentos. Mas precisamos estar unidos, como uma grande região metropolitana, pois nossos problemas são muito semelhantes e intrínsecos”.
No encontro dos representantes de órgãos e entidades ligadas ao setor de governança ambiental os debates foram ecléticos. Ocupações irregulares do solo, muitas vezes decorrentes de falta de planos de manejo, assoreamento dos rios, sistemas de coleta e tratamento de esgotos ultrapassados, qualidade da água muito baixa pautaram as discussões.Na avaliação dos pesquisadores, a oficina produziu abordagens de alto nível intelectual em virtude do comprometimento com os temas elencados. A advogada e consultora ambiental Magda Franco indicou que os personagens da oficina lamentam que a defasagem na fiscalização e a falta de participação da sociedade nos diversos conselhos comunitários poderiam transformar um pouco menos extensa a relação de problemas.“São muitas denúncias de crimes ambientais que, segundo os participantes, esbarram na ineficiência dos órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal. Entretanto, observo que estas pessoas são muito conscientes e estão dispostas a reverter este quadro. Vamos retornar a Balneário para aprofundarmos esta oficina e, oportunamente, propor soluções”, finalizou a advogada.
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