sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

OFICINA DEBATE AÇÕES DE GOVERNANÇA AMBIENTAL EM BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Exaltada em seu hino por “suas belas praias altaneiras, recantos verdes montes, e cidade de belezas mil”, Balneário Camboriú tem também seu outro lado que preocupa autoridades e demais pessoas que nela vivem. Reunidos no plenário da Câmara de Vereadores em mais uma Oficina de Governança Ambiental, promovida pelo Parlamento da Macro-Região da Foz do Rio Itajaí (Parlaamfri) e a Univali, os pesquisadores ao lado do Vereador do Dão Koeddermann, presidente da entidade parlamentar, ouviram dos presentes os principais problemas que afligem moradores em todos os bairros.
Na abertura do encontro Dão ensejou que o trabalho culmine na elaboração de um diagnóstico fidedigno da cidade para que os gestores municipais usem os dados apurados na elaboração de projetos que possam beneficiar a toda sociedade. “Vamos trabalhar as situações levantadas para que possamos juntos, buscar soluções fundamentadas em estudos de alto nível. A partir daí poderemos estabelecer convênios junto aos ministérios e conseguir financiamentos. Mas precisamos estar unidos, como uma grande região metropolitana, pois nossos problemas são muito semelhantes e intrínsecos”.
No encontro dos representantes de órgãos e entidades ligadas ao setor de governança ambiental os debates foram ecléticos. Ocupações irregulares do solo, muitas vezes decorrentes de falta de planos de manejo, assoreamento dos rios, sistemas de coleta e tratamento de esgotos ultrapassados, qualidade da água muito baixa pautaram as discussões.Na avaliação dos pesquisadores, a oficina produziu abordagens de alto nível intelectual em virtude do comprometimento com os temas elencados.  A advogada e consultora ambiental Magda Franco indicou que os personagens da oficina lamentam que a defasagem na  fiscalização e a falta de participação da sociedade nos diversos conselhos comunitários poderiam transformar um pouco menos extensa a relação de problemas.“São muitas denúncias de crimes ambientais que, segundo os participantes, esbarram na ineficiência dos órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal. Entretanto, observo que estas pessoas são muito conscientes e estão dispostas a reverter este quadro. Vamos retornar a Balneário para aprofundarmos esta oficina e, oportunamente, propor soluções”, finalizou a advogada.

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